O filme Como se fosse a primeira vez talvez seja um dos mais
queridos pelos fãs de Adam Sandler . O filme conta a história de um
jovem que, a cada verão, se relaciona com uma turista diferente, mas não
firma compromisso com nenhuma delas. Até que um dia, tomando café da
manhã, o protagonista verdadeiramente se encanta por uma moça, conversa
com ela, se despede e no outro dia vai ao mesmo local para vê-la, mas
ela não o reconhece.
Ele descobre que a moça sofreu um grave acidente
e, desde então, possui memória debilitada. Toda vez que dorme, acorda e
se esquece do dia anterior. A mente daquela mulher não grava nada que
seja novo. Dessa forma, ele não existe na vida dela e percebe que, para
viver com ao seu lado, tem que conquistá-la todos os dias. É sobre isso
que quero falar. Sobre o primeiro amor.
Quando conhecemos Jesus,
logo somos fisgados pelo primeiro amor que nos envolve de uma maneira
alucinante. Pode ter culto todos os dias que estaremos lá. Não faltamos a
nenhuma escola dominical. Qualquer pessoa que der oportunidade em uma
conversa vai ouvir de nós como Deus é poderoso e maravilho. Queremos que
o mundo inteiro sinta esse amor que estamos sentindo.
Mas então vêm as lutas.
Começamos ver que há falhas nas instituições que frequentamos. Vemos que
muitos não estão nem aí para ouvir sobre o amor de Cristo e várias
outras coisas que desestabilizam o primeiro amor de muitos. Então,
surgem dentro das igrejas muitas pessoas frias que foram, com o tempo,
perdendo a vontade e a força de tempos atrás.
Não devemos nos permitir ficar assim.
Que possamos ser conquistados pelo amor de Jesus Cristo a cada novo
amanhecer. Não vamos deixar os acidentes da caminhada nos esfriar, mas,
ao contrário, que as dificuldades possam refinar o nosso amor como o
fogo refina o ouro. Que a cada novo dia, possamos amar a Cristo como a
primeira vez.
Por: Rodrigo Almeida
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