A
meta dos cariocas em 2014 é abraçar diversos projetos sociais no Rio de
Janeiro através do programa Missão Urbana. O movimento começou no mês
de fevereiro com um grupo de jovens que foram às principais ruas do
centro e fizeram de uma terça-feira (que seria uma data qualquer), um
dia marcante, distribuíram água e quentinhas para os mendigos da
cidade, falaram do amor de Deus e oraram com essas pessoas.
Levi
Rodrigues da Silva, morador de rua, que perdeu 20 pessoas de sua
família durante a tragédia das fortes chuvas em Teresópolis , tornou-se
morador de rua. O senhor emocionado com a ação dos jovens, agradeceu
pela comida e disse que quer conhecer sobre o amor de Jesus.
A juventude também foi aos supermercados para ajudar a empacotar as
compras da população e carregaram os carrinhos até os carros. Também
personalizaram pacotes de balas com mensagens sobre o amor de Jesus
“Que Jesus adoce a sua vida” e distribuíram o livro “A Grande Esperança”
aos motoristas que paravam nos sinais.
Os jovens estão motivados a fazer o diferencial e querem abreviar a
volta de Jesus. Como diz Rafael Alves, envolver os desbravadores e
aventureiros na proclamação da esperança com um projeto mais organizado e
com uma idéia central é muito bom. “Porque assim desenvolvemos desde
pequenos os nossos jovens no trabalho missionário”, destaca Alves.
Bruna Braga também está motivada ao trabalho missionário e já se prepara
para a próxima ação. “Se cada pessoa aceitar o desafio e se envolver
com a população vamos evoluindo gradativamente para uma cidade
melhor, devemos mostrar nossa solidariedade ao próximo. São as ações em
prol a comunidade que fazem a diferença”, diz Braga.
Missão Urbana
O líder do Ministério Jovem da Igreja Adventista no Rio de Janeiro,
pastor Eduardo Batista, vem desenvolvendo diversos projetos juntamente
com a juventude carioca. “Vivemos em uma época onde está cada vez mais
desafiador abordar as pessoas acerca do evangelho, ou mesmo a igreja de
um modo geral, no cumprimento da missão, especialmente se nossa missão é
Urbana. Alguns pensamentos faz-nos refletir se precisamos reavaliar
nosso caminho, por exemplo: ouvimos frequentemente irmãos vamos fazer
trabalho missionário sábado a tarde nós encontraremos aqui em frente a
igreja e sairemos para distribuir folhetos. A noção de pregar o
evangelho restringiu-se, em alguns lugares, a trazer “pessoas para a
igreja, ou seja, pregar o evangelho no meu bairro de 100 mil pessoas se
resume a trazer 5 visitas, ou convidados, na igreja no sábado pela manhã
?! Se pregar o evangelho no meu bairro é trazer as pessoas do mesmo à
igreja, por acaso vou conseguir colocar 100 mil pessoas em minha
congregação? A questão não é trazê-los é irmos até onde eles estão! É
fazermos missão urbana, como uma abordagem evangelística diferente, que
vá envolver o ministério jovem como um todo. Lembre-se que a maioria de
nossa igreja é jovem, isto significa pôr a igreja na rua. É certo que o
jovem só permanece na igreja se ele for envolvido no trabalho da mesma.
Imaginem comigo: Os jovens param em um semáforo, dezenas deles saem
colocando balas nos retrovisores dos veículos parados diante do sinal
vermelho, nos pequenos pacotes de balas está escrito: que Jesus adoce
sua vida, Jovens Adventistas do Sétimo Dia”, destaca Batista.
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