Apesar de o crescimento da igreja ser um milagre de Deus, o homem
tem papel nesse processo. Por isso, especialistas têm estudado por que
algumas congregações crescem e outras não. Nessas pesquisas, alguns
princípios foram descobertos. Eles podem servir para você avaliar a
saúde espiritual da sua igreja e ajudá-la a ser revitalizada.
Liderança visionária.
Os líderes conhecem e atendem as necessidades da igreja e da
comunidade. São agentes de mudança, otimistas e geram entusiasmo. Não
são extraordinários, mas estão dispostos a treinar seus liderados.
Ministérios de acordo com os dons. Os membros
foram orientados a identificar seus talentos espirituais e a usá-los
para atender uma necessidade da comunidade. A participação na igreja é
determinada por um dom e não por uma função.
Espiritualidade contagiante. O testemunho pessoal é dado com ousadia. A verdade é pregada com a autoridade da verdade e não com a incerteza da mentira.
Prioridades bíblicas. A missão primária da igreja é
pregar o evangelho e não atuar como agência social. E, para proclamar
algo que faça diferença, a igreja precisa se manter fiel à Bíblia.
Estruturas funcionais. O modelo administrativo e
as abordagens evangelísticas não devem ser engessadas por causa de mero
tradicionalismo, mas adequadas para cada contexto.
Culto inspirador. A adoração precisa ser preparada
com antecedência, simplicidade, excelência e numa linguagem acessível a
todos os adoradores, de modo a proporcionar uma experiência real dos
fiéis com Deus.
Pequenos grupos. A proposta de dividir a
congregação em células tem sido fortemente incentivada pela Igreja na
América do Sul. Isso favorece o senso de comunidade e o evangelismo
baseado nos relacionamentos.
Amizade. O recém-converso deveria fazer pelos
menos sete amigos nos seus primeiros seis meses na igreja. A amizade
evita a apostasia e resgata os afastados.
Discipulado. Corrige o conceito de membro como passivo, envolvendo o fiel na missão, no treinamento de outros e no plantio de igrejas.
Valorização dos grupos humanos. Quanto menos
barreiras culturais e linguísticas, raciais e de classe a pessoa tiver
que transpor, mais facilmente se tornará adventista.
Fonte: Daniel Rode, “Por que algumas igrejas crescem e outras não?”, Diálogo Universitário, n. 1, 2001, págs. 12-14.
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