Casamentos precoces não convêm. Relação tão importante como a do casamento, e tão vasta no alcance de seus resultados, não deve ser assumida precipitadamente, sem suficiente preparo, e antes de se acharem bem desenvolvidas as faculdades mentais e físicas. (A Ciência do Bom Viver, pág. 358).
Rapazes e meninas entram em relacionamentos sérios com amor imaturo, com juízo não desenvolvido, sem sentimentos nobres e elevados, e assumem os compromissos matrimoniais, completamente guiados por suas paixões juvenis.
Afeições formadas com pouca idade têm muitas vezes resultado em uniões infelizes, ou em dolorosas separações. As uniões precoces, formadas sem o consentimento dos pais, raramente são felizes. As afeições juvenis devem ser refreadas, até chegar o período em que a idade suficiente e a experiência tornarão honrosa e segura a sua manifestação. Os que não se refrearem estarão em perigo de arrastarem uma existência infeliz.
Um jovem entre os dez e os vinte anos é incapaz de julgar da habilidade de uma pessoa tão jovem como ele mesmo, para ser sua companheira por toda a vida. Depois de se haver tornado o juízo deles mais assentado, consideram-se ligados um ao outro por toda a vida, e talvez incapazes de se tornar mutuamente felizes. Então, em vez de fazer de sua sorte o melhor que podem, lançam-se recriminações, a brecha que os separa se alarga, até que se estabeleça positivamente a indiferença e a negligência mútuas. Para eles nada existe de sagrado na palavra “lar”. Sua própria atmosfera acha-se envenenada por palavras desamorosas e amargas censuras. Mensagens aos Jovens, pág. 452.
FONTE: www.ellenwhitebooks.com
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